Uma Tradição Anual de Honra e Celebração
Neste 17 de setembro de 2024, a família real dos Países Baixos fez uma aparição marcante no balcão do Palácio Noordeinde, em Haia, para encerrar as celebrações do Prinsjesdag. Este evento anual, realizado na terceira terça-feira de setembro, é um dos momentos mais importantes do calendário real e político do país.
O Prinsjesdag, ou Dia do Príncipe, é uma tradição que remonta a séculos e marca a abertura oficial do ano parlamentar nos Países Baixos. Durante a cerimônia, o rei Willem-Alexander, acompanhado pela rainha Máxima e suas filhas, a princesa Catharina-Amalia e a princesa Alexia, leu o discurso do Trono. Este discurso, redigido pelo primeiro-ministro, delineia os planos e políticas do governo para o próximo ano.
Este ano, devido a reformas na Sala dos Cavaleiros do Binnenhof, a leitura do discurso ocorreu no Teatro Real. O rei Willem-Alexander, sentado em seu trono ao lado da rainha Máxima, apresentou o discurso com a dignidade e a gravidade que a ocasião exige.
Após a leitura do discurso, a família real retornou ao Palácio Noordeinde em uma carruagem, onde foram recebidos por uma multidão entusiasmada. A aparição no balcão é um momento aguardado com grande expectativa pelo público, que tem a oportunidade de ver de perto seus monarcas e expressar seu apoio e admiração.
Este ano, seis membros da família real apareceram no balcão: o rei Willem-Alexander, a rainha Máxima, a princesa Catharina-Amalia, a princesa Alexia, o príncipe Constantijn e a princesa Laurentien. A princesa Catharina-Amalia, também conhecida como princesa de Orange e herdeira do trono, chamou a atenção com uma elegante roupa verde do estilista Safiyaa.
O Prinsjesdag não é apenas uma cerimônia formal, mas também um símbolo da continuidade e estabilidade da monarquia e do governo neerlandês. A presença da família real no evento reforça a ligação entre a monarquia e o povo, além de sublinhar o papel constitucional do rei.
A participação das princesas Catharina-Amalia e Alexia, ambas em idade adulta, destaca a continuidade da linha de sucessão e a preparação das jovens para seus futuros papéis dentro da monarquia. A ausência da princesa Ariane, a filha mais nova, foi notada, mas compreendida, dado que ela ainda não atingiu a maioridade.